´´ Escolho os amigos pela beleza, os conhecidos pelo carácter, e os inimigos pela inteligência. Todo o  cuidado é pouco na escolha dos inimigos. Não tenho um único  que seja estúpido. São todos homens de capacidade intelectual  e, por conseguinte, todos me apreciam. Será isto vaidade? ´´

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A vida

A vida vivida com optimismo é o único caminho para a felicidade. Viver cada dia como único, sabendo que o ontem apenas pertence ao nosso passado, pertence ao inatingível, a perfeição do tempo. Cada dia uma nova paixão, uma nova poesia em nossa vida. O amor que vivemos ontem por tanto tempo, que entrelaçávamos as pernas pelos lençóis, sem querer dormir, sem querer que aquilo se torne passado, para não perdemos aquele momento… entre beijos e sorrisos, tudo já foi. Eu reconheço que tudo o que foi vivido tem uma importância, mas o tempo é quem manda! O destino é apenas as folhas do caderno do tempo. Hoje já somos outros, temos um dia inteiro pela frente, vinte e quatro horas para viver mais e mais, para encontrar um novo alguém, ou para simplesmente nos perdermos, nos deixarmos enganar. Saber que a vida é muito maior do que nós mesmos. E sempre com alegria, sabendo que o que vivemos foi bom, e o que vier pode ser ainda melhor!

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói" Cazuza

Pedro Gomes

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Bastidores

Viva a Arte, ou morra da realidade!


Peça apresentada para AP 12º.
Feita com muita vontade e carinho,
Como o meu amor pelo teatro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Loucura mortifera

Eu estava perdido e nem sei bem porque, porém perdi-me por ai, entre copos e corpos, e quando percebi já não me reconhecia, tinha uma outra cara, um outro sentido na vida. Estava despropositado a fazer tudo, sei que a minha face era parecida com a primeira, quem sabe até igual, porém eu não lembro da terceira.... Ao cair não senti sangue, nem sabor de vermelho esquisito, sabia a sal, saliva. Algo transparente sem cor, do tipo que não se vê, e muito menos percebi o que era, mas eu estava diferente era outro de certo. A morena com elevações na cabeça, como o que alguns animais carregam, levou me a passear em um oceano de uma cor que lembra o interior humano apaixonado, mas não em lágrimas amarelas, em outra cor, não a nostalgia é que é amarela como um filme antigo, algo velho, desbotado, passado... eu lembro que ela era bonita, alta, esbelta, tinha algo de atroz, feição de mulher feroz. O uísque era o que havia de melhor, ela disse que foi o chefe que lhe entregou para servir-me, eu bebi todo de uma vez só, e decobri que o álcool era meu amigo, ele não fazia-me mal , ao contrário das flores que jogaram por cima da minha casa, se é que pode se chamar de casa. Os seios dela cobriram a minha face, eu fiquei durante três minutos ali e nada me aconteceu além da erecção, eu a agarrei com toda a força, e fiz dela minha escrava sexualmente em termos... ela gostou , até lhe bati, e quando o grito do chefe tomou conta da sala ele olhou-me com simpatia e sorriu, eu estava ali desprevenido, nu, com uma gaja a olhar-me de baixo, ele parecia um animal , só que tinha uma cara avermelhada, com uma barba de mexicano, porém tinha um olhar de chinês, quando ele puxou-me pelo pescoço o chão abriu-se e eu via dali surgir mãos e mãos, pessoas que gritavam desesperadas, e eu vi naquele mar vermelho a minha própria face, aquela que eu havia esquecido, e que agora gritava para mim gritava em meu nome a dizer, « Era apenas uma brincadeira», o senhor de chifres sorriu para mim e disse, « Bem vindo ao lar!»
Eu acordei pela manhã com uma enorme dor de cabeça, e só lembrava o quanto sentir-se morto sem morrer é estranho...

domingo, 22 de novembro de 2009

Influências

Influências. Ande com leveza, fale com amor. Pois alguém irá lhe seguir, não a ti., e sim o que dizes, o que pensa. Pois o mundo é feito por influências.
Já ouvi falar que temos o livre arbítrio, que somos livres e que somos seres de acção. Custa-me crer nisso, se tudo o que fazemos tem um antecedente, tem uma origem. Mas como se somos um sistema? Está tudo interligado, existe uma ligação entre os seres e tudo o que nos cerca. Não somos únicos, somos um. E somos influência, influenciamos uns aos outros. O que aqui escrevo tem uma influência de alguém, não estou agindo, estou reagindo, fui estimulado a fazer isso.
Quando agir, faça com algum ímpeto, seja belo, seja sincero… fale com amor. Aqueles que não falam e nem agem com amor apenas transmitem desprezo ou sono, desdém. Pois toda essa nossa acção é influência, e assim influenciamos os outros. Por isso age como deve ser, pois tudo isso reflectirá no mundo, e sem amor não iremos mover nada, não seremos influência e muito menos seremos ouvidos.

Pedro Gomes

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aculturação

Aculturação

Uma tribo de índios invade um parlamento a reivindicar que a cultura de sua tribo deve ser estuda e conhecida por toda a populaça. O chefe da tribo parlamentar responde:

- Claro, tens toda a razão! Mas primeiramente venham conhecer a nossa cultura. – Os índios saem do parlamento, e o chefe da tribo parlamentar faz sinal a um policial, e os índios são cercados.

- Índio sem documentação, vai directo para prisão!

E assim, na prisão, os índios foram com toda a sua cultura, trocar impressões culturais com quem melhor entende os nossos limites culturais.

Humor

      

       Do humor abstraímos a dor,

       De um mundo pessimista

       Que vem ao humorista,

       Como um mágico animador.

 

       Os risos vêm ao encontro do humor.

       As tristezas esquecidas sem rancor.

       Para alegria geral do povo,

       Vamos rir de novo!

 

       Vale flores, vale sorrisos,

       O humorista que ser reconhecido.

       Seja por instantes, seja por momentos

       A piada segue sempre a força do vento.

 

       Vamos caminhando para o fim espectáculo.

       O silêncio gradualmente ganha espaço.

       No meio da multidão sofrida,

       O cómico vive a vida.

domingo, 24 de maio de 2009

Os crentes

Um dia desses que acordamos irritados e atrasados, estava eu a ir para a biblioteca, quando surge em minha direcção um zé-povinho bem arrumado com uma bíblia a mão. Tentei desviar, mas ele com uma agilidade divina conseguiu bloquear o meu caminho.
- O senhor tem ido a igreja?
- Não!
- Não porquê? - com expressão de espanto.
- Porque não sou religioso.
- Mas deves ir a igreja, todos são bem vindos na casa de Deus! - dando um cartão de sua igreja.
- Obrigado mas não sou religioso...
- Mas não se trata de...
- Tudo bem, ser-lhe-ei franco - eu eom a melhor expressão de sinceridade que um bom criminoso/advogado consegue mentir - eu sou ateu!
- Ateu?! - com estupefacção.
- Sim, veja como somos parecidos! Ambos acreditamos em Deus! Eu acredito que ele não existe e tu que ele existe! Mas o que realmente importa que ambos somos crentes!
- E onde é a sua igreja?