tag:blogger.com,1999:blog-27440270845749253342024-03-13T22:27:07.773-07:00Humor filosoficamente poéticoPedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-15533971959174504822010-02-09T03:58:00.000-08:002010-02-09T04:45:52.927-08:001º Cap. ´´ Assim foi pois assim devia ser. Tudo será viabilizado.´´<p class="MsoNormal">Nunca penso muito bem quando decido prestigiar alguém, a pessoa simplesmente está ali posta - como uma flor retumbante num jardim nada esbelto – e quando vejo estou admirado. Vou logo pondo meus olhos por cima dela, e de repente uma voz começa a falar palavras doces expressando uma harmonia entre os meus sentidos para a beleza que a minha frente faz pose. Particularizar o que acontece-me é tarefa trivial, posso dizer que geralmente não é apenas a beleza, mas os gestos daquela que vagueia pelo mundo, como uma flor retumbante num jardim nada esbelto. </p><p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count: 1"></span>O relógio badalava pelas vinte três horas de um dia cansativo, pelo menos para mim o foi. Mas estava intensamente alegre, acabava de ir a uma apresentação de um grupo de teatro, e como de costume, fiquei enfeitiçado. Sorria pelos vagões do comboio que para mim tarde partia. A música que saia do auscultador do meu telefone ajudava-me a não dormir e estar ainda mais ditoso em estar vivo nesta vida vivida. Mas o que fez meu peito incendiar e bater num compasso faustoso foi a presença de uma mulher que já devia ter dado quase o dobro de voltas que eu dei a volta do sol. Era uma flor madura cheia de encanto e doçura jovial, loiro os seus cabelos e olhos grandes d´um azul piscina. Sem me aperceber a caneta já deslizava deixando rastros no papel a que a outrora apenas a tonalidade branca o preenchia. Em pouco tempo já estava ali esboçado uma trova na qual incitava a beleza daquela flor madura cheia de encanto e doçura jovial…</p><p style="TEXT-ALIGN: center" class="MsoNormal" align="center"><i style="mso-bidi-font-style: normal">Que jovial Mulher admirável<span style="mso-spacerun: yes"> </span><br />Não carrega um sorriso escancarado.<br />Transformando a beleza,<br />No fervor inabalável.<br /><br />O livro que aos poucos lê,<br />Deve correr lágrimas ou reter<br />Todo o sentimentalismo,<br />Que a mim é inatingível.<br /><br />Não pense minha flor madura,<br />Senão o seu fino olhar perturba.<br />Eu te deixarei por agora,<br />Mas sei que esse altar<br />Da minha parte feito,<br />Não será jogado fora.<?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></i></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Agradecido & Agraciado pela sua beleza,<br /><span style="mso-spacerun: yes"></span><span style="font-family:'Lucida Handwriting';">Pedro O Poeta Gomes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:'Lucida Handwriting';"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-: minor-latin;font-family:Calibri;" ><span style="mso-tab-count: 1"></span>Dobrei<span style="mso-spacerun: yes"> </span>a copia dactilografada do papel do meu caderno arrancado em desenho triangular, como representação geométrica do feminino. Em posição de sentido e concentração pensava em algum estratagema para poder a ela dedicar o registado. Contudo o comboio movia-se pelos trilhos ferroviários cada vez mais veloz, fazendo contra-peso com o tempo que encurtava-se em cada estação ultrapassada. Eu estava perdido em minha própria vontade, queria mais não devia, devia mais desistia, contemplava mais não a dedicava… ela era tão bela a folhear as paginas do livro, que eu já imaginava ela a deslocar os ouvidos de mim e não para mim. Toda a populaça que no comboio estava, de nada parecia ajudar-me, pessoas tristes e cansadas vindas de algum trabalho ardo, eu estava ainda mais abatido de ter tal plateia a volta. Apesar de tudo apenas de mim depender, eu colocava a culpa em todos eles e a ela também por ser tão bela e fazer de mim um escravo de sua formosura. Como um fracassado destroçado eu via o comboio parti e eu ficar sem a ela ter lhe presenteado com a loa que apenas a ela foi dedicada. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-: minor-latin;font-family:Calibri;" >A sorrir para não chorar, apanhei o táxi e tentei fazer da sandice consciência, proferindo-me:<br /><i style="mso-bidi-font-style: normal">Assim foi pois assim devia ser. Tudo será viabilizado.</i> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-66489091206357937782009-12-21T07:53:00.001-08:002009-12-21T07:55:58.408-08:00A vida<p class="MsoNormal"><span style="line-height:115%;Times New Roman","serif"font-family:";font-size:12.0pt;">A vida vivida com optimismo é o único caminho para a felicidade. Viver cada dia como único, sabendo que o ontem apenas pertence ao nosso passado, pertence ao inatingível, a perfeição do tempo. Cada dia uma nova paixão, uma nova poesia em nossa vida. O amor que vivemos ontem por tanto tempo, que entrelaçávamos as pernas pelos lençóis, sem querer dormir, sem querer que aquilo se torne passado, para não perdemos aquele momento… entre beijos e sorrisos, tudo já foi. Eu reconheço que tudo o que foi vivido tem uma importância, mas o tempo é quem manda! O destino é apenas as folhas do caderno do tempo. Hoje já somos outros, temos um dia inteiro pela frente, vinte e quatro horas para viver mais e mais, para encontrar um novo alguém, ou para simplesmente nos perdermos, nos deixarmos enganar. Saber que a vida é muito maior do que nós mesmos. E sempre com alegria, sabendo que o que vivemos foi bom, e o que vier pode ser ainda melhor!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="line-height:115%;Times New Roman","serif"; font-family:";font-size:12.0pt;color:black;">"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói"</span></i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal"></i><span class="apple-style-span"><span style="line-height:115%; Times New Roman","serif";font-family:";font-size:12.0pt;color:black;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Cazuza<o:p></o:p></b></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="line-height:115%;Times New Roman","serif"; font-family:";font-size:12.0pt;color:black;"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style=" line-height:115%;font-family:Chiller;mso-bidi-Times New Roman"; font-family:";font-size:20.0pt;color:black;">Pedro Gomes</span></span><span style="line-height: 115%;font-family:Chiller;mso-bidi-Times New Roman"font-family:";font-size:20.0pt;"><o:p></o:p></span></p>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-50595377208031903112009-11-26T13:00:00.000-08:002009-11-26T14:18:39.039-08:00Bastidores<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy3oc5WUB67nbZBs-em6euD1Tct0xhB3R1kc7n8vBws8g-kh7PpEcyRgDz2QH9CjL_ItTk6jm9jFKN-fzAomA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-19580772002736104742009-11-26T12:12:00.000-08:002009-11-26T14:53:23.646-08:00Viva a Arte, ou morra da realidade!<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxbYvDAdF75cpOOuSmKwTwMkLTkg-NCzJrJA6U0_qB-QzILF1zu-sRTwvHp59ZNmruyRC-_Cijgkd0TJqa0kA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><div><br /></div><div>Peça apresentada para AP 12º.</div><div>Feita com muita vontade e carinho,</div><div>Como o meu amor pelo teatro.</div>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-52418709320349297822009-11-25T07:32:00.000-08:002010-02-13T15:30:08.606-08:00Loucura mortiferaEu estava perdido e nem sei bem porque, porém perdi-me por ai, entre copos e corpos, e quando percebi já não me reconhecia, tinha uma outra cara, um outro sentido na vida. Estava despropositado a fazer tudo, sei que a minha face era parecida com a primeira, quem sabe até igual, porém eu não lembro da terceira.... Ao cair não senti sangue, nem sabor de vermelho esquisito, sabia a sal, saliva. Algo transparente sem cor, do tipo que não se vê, e muito menos percebi o que era, mas eu estava diferente era outro de certo. A morena com elevações na cabeça, como o que alguns animais carregam, levou me a passear em um oceano de uma cor que lembra o interior humano apaixonado, mas não em lágrimas amarelas, em outra cor, não a nostalgia é que é amarela como um filme antigo, algo velho, desbotado, passado... eu lembro que ela era bonita, alta, esbelta, tinha algo de atroz, feição de mulher feroz. O uísque era o que havia de melhor, ela disse que foi o chefe que lhe entregou para servir-me, eu bebi todo de uma vez só, e decobri que o álcool era meu amigo, ele não fazia-me mal , ao contrário das flores que jogaram por cima da minha casa, se é que pode se chamar de casa. Os seios dela cobriram a minha face, eu fiquei durante três minutos ali e nada me aconteceu além da erecção, eu a agarrei com toda a força, e fiz dela minha escrava sexualmente em termos... ela gostou , até lhe bati, e quando o grito do chefe tomou conta da sala ele olhou-me com simpatia e sorriu, eu estava ali desprevenido, nu, com uma gaja a olhar-me de baixo, ele parecia um animal , só que tinha uma cara avermelhada, com uma barba de mexicano, porém tinha um olhar de chinês, quando ele puxou-me pelo pescoço o chão abriu-se e eu via dali surgir mãos e mãos, pessoas que gritavam desesperadas, e eu vi naquele mar vermelho a minha própria face, aquela que eu havia esquecido, e que agora gritava para mim gritava em meu nome a dizer, « Era apenas uma brincadeira», o senhor de chifres sorriu para mim e disse, « Bem vindo ao lar!»<br />Eu acordei pela manhã com uma enorme dor de cabeça, e só lembrava o quanto sentir-se morto sem morrer é estranho...Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-77610825877823553142009-11-22T05:12:00.000-08:002009-11-22T05:14:09.738-08:00Influências<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Influências. Ande com leveza, fale com amor. Pois alguém irá lhe seguir, não a ti., e sim o que dizes, o que pensa. Pois o mundo é feito por influências.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Já ouvi falar que temos o livre arbítrio, que somos livres e que somos seres de acção. Custa-me crer nisso, se tudo o que fazemos tem um antecedente, tem uma origem. Mas como se somos um sistema? Está tudo interligado, existe uma ligação entre os seres e tudo o que nos cerca. Não somos únicos, somos um. E somos influência, influenciamos uns aos outros. O que aqui escrevo tem uma influência de alguém, não estou agindo, estou reagindo, fui estimulado a fazer isso. </div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Quando agir, faça com algum ímpeto, seja belo, seja sincero… fale com amor. Aqueles que não falam e nem agem com amor apenas transmitem desprezo ou sono, desdém. Pois toda essa nossa acção é influência, e assim influenciamos os outros. Por isso age como deve ser, pois tudo isso reflectirá no mundo, e sem amor não iremos mover nada, não seremos influência e muito menos seremos ouvidos.</div><div><br /></div><div>Pedro Gomes</div>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-39471031106508076722009-09-24T07:59:00.001-07:002009-09-24T08:32:15.982-07:00<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw-W_3X_IwA0-HfTDTmtL1eob0GCNYJEPpmPOJiKF_FVpGRAhS5ONHm8dsJkwSpS8Sx7r26dzO57Ie8JAhOFQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-6699566377538218922009-08-04T11:42:00.000-07:002009-08-04T11:43:33.021-07:00Aculturação<p class="MsoNormal">Aculturação</p> <p class="MsoNormal">Uma tribo de índios invade um parlamento a reivindicar que a cultura de sua tribo deve ser estuda e conhecida por toda a populaça. O chefe da tribo parlamentar responde:</p> <p class="MsoNormal">- Claro, tens toda a razão! Mas primeiramente venham conhecer a nossa cultura. – Os índios saem do parlamento, e o chefe da tribo parlamentar faz sinal a um policial, e os índios são cercados.</p> <p class="MsoNormal">- Índio sem documentação, vai directo para prisão!</p> <p class="MsoNormal">E assim, na prisão, os índios foram com toda a sua cultura, trocar impressões culturais com quem melhor entende os nossos limites culturais.</p>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-24943686831528970662009-08-04T11:19:00.001-07:002009-08-04T11:24:15.905-07:00Humor<p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Do humor abstraímos a dor,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>De um mundo pessimista<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Que vem ao humorista,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Como um mágico animador.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Os risos vêm ao encontro do humor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>As tristezas esquecidas sem rancor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Para alegria geral do povo,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Vamos rir de novo!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Vale flores, vale sorrisos,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O humorista que ser reconhecido.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Seja por instantes, seja por momentos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>A piada segue sempre a força do vento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Vamos caminhando para o fim espectáculo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O silêncio gradualmente ganha espaço.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>No meio da multidão sofrida,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; font-weight:normal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O cómico vive a vida.<o:p></o:p></span></p>Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2744027084574925334.post-60727343743524864212009-05-24T09:58:00.000-07:002009-08-04T11:50:59.649-07:00Os crentesUm dia desses que acordamos irritados e atrasados, estava eu a ir para a biblioteca, quando surge em minha direcção um zé-povinho bem arrumado com uma bíblia a mão. Tentei desviar, mas ele com uma agilidade divina conseguiu bloquear o meu caminho.<br />- O senhor tem ido a igreja?<br />- Não!<br />- Não porquê? - com expressão de espanto.<br />- Porque não sou religioso.<br />- Mas deves ir a igreja, todos são bem vindos na casa de Deus! - dando um cartão de sua igreja.<br />- Obrigado mas não sou religioso...<br />- Mas não se trata de...<br />- Tudo bem, ser-lhe-ei franco - eu eom a melhor expressão de sinceridade que um bom criminoso/advogado consegue mentir - eu sou ateu!<br />- Ateu?! - com estupefacção.<br />- Sim, veja como somos parecidos! Ambos acreditamos em Deus! Eu acredito que ele não existe e tu que ele existe! Mas o que realmente importa que ambos somos crentes!<br />- E onde é a sua igreja?Pedro O´Gomeshttp://www.blogger.com/profile/17962013890562749153noreply@blogger.com3